Pinheiros domina Vôlei Futuro e vence a primeira partida da final

O Pinheiros/Mackenzie saiu na frente na série melhor de três das finais do Campeonato Paulista feminino de vôlei. Nesta quinta-feira, o time da Capital recebeu o Vôlei Futuro e ignorou a formação ‘galáctica’ do time de Araçatuba. Com um volume muito mais alto de jogo, as donas da casa venceram por 3 sets a 0 (25-18, 25-16 e 25-21) e se aproximaram do tricampeonato (sendo o segundo título consecutivo).

A segunda partida dos playoffs será disputada no próximo sábado, às 19h30, em Araçatuba. Se o Pinheiros vencer, a série estará encerrada, mas uma vitória do Vôlei Futuro levará a decisão para o terceiro e último jogo, agendado para as 21h do dia 8 de dezembro, em São Paulo.

Para vencer o confronto desta quinta, o Pinheiros mais uma vez contou com uma grande atuação da ponteira Ju Costa. Destaque na série semifinal contra o Sollys/Osasco, a atacante voltou a ser decisiva para o time anfitrião, marcou mais de 20 pontos e roubou a cena. A oposta Lia também se destacou, sobretudo no bloqueio.

Já pelo lado do Vôlei Futuro, as estrelas da equipe decepcionaram. Joycinha jogou apenas no primeiro set e pouco fez em quadra. Já Paula Pequeno, muito marcada pelo bloqueio do Pinheiros, foi sacada na terceira parcial. Tandara não esteve bem na recepção, e as levantadoras Ana Cristina e Alisha Glass também não foram bem. A central Fabiana foi a única jogadora a não ser substituída, mas recebeu poucas bolas durante o jogo.

Até o técnico Willian Carvalho reconheceu a inferioridade de sua equipe. “Nós não jogamos nada, e elas [Pinheiros] foram muito bem, sacaram bem e não nos deixaram jogar”, comentou o treinador. A capitã Fabiana reiterou as palavras do comandante. “Nós cometemos muitos erros, e não dá para jogar assim contra uma equipe como essa, que joga certinho e está junta há mais tempo. Faltou saber que era final, faltou coração, mais carinho com a bola”, avaliou a central.

Pelo lado do Pinheiros, o técnico Paulo Coco destacou a obediência tática de suas atletas. “O conjunto está bem afinado, temos feito boas partidas e estamos jogando bem taticamente. A gente sabe que tem que jogar no limite para estar em igualdade com essas equipes”, afirmou o treinador. “Agora temos que superar esse tempo curto, a quadra adversária e saber que vamos enfrentar um adversário que tem condição de reverter.

O Pinheiros começou o jogo com Fabíola e Lia, Ju Costa e Soninha, Marina e Natália Martins e a líbero Michele. Entraram ainda Ivna e Karine. O Vôlei Futuro foi à quadra com Ana Cristina e Joycinha, Paula Pequeno e Tandara, Fabiana e Andressa e a líbero Teny. Também entraram Neneca, Glass, Fernanda Gritz e Vivi.

O jogo

A superioridade do Pinheiros na partida apareceu logo no início do primeiro set. Após uma rápida troca de bolas com o Vôlei Futuro, o time da casa, aproveitando-se dos seguidos erros de recepção do adversário, marcou oito pontos consecutivos e alcançou 10-2. O técnico Willian ainda tentou colocar Neneca no lugar de Tandara, mas o passe não melhorou muito. A entrada da levantadora Alisha no lugar de Ana Cristina também não surtiu efeito. O Vôlei Futuro chegou a reduzir a vantagem do Pinheiros, mas as anfitriãs, apesar de um rápido momento de desorganização em quadra, venceram por 25-18.

As visitantes, que voltaram para a segunda etapa com Tandara na ponta e Neneca na saída no lugar de Joycinha, saíram na frente na segunda etapa e abriram 3-1, mas a vantagem durou pouco. O Pinheiros virou o placar antes mesmo do primeiro tempo técnico e voltou a deslanchar no marcador, contando com os inúmeros erros adversários e com um bloqueio potente que fez cinco pontos contra nenhum de Araçatuba. Assim, as donas da casa fecharam com 25-16 e abriram 2 sets a 0.

A terceira parcial seguiu à risca o que se viu nos sets anteriores, com o Pinheiros chegando ao primeiro tempo técnico com quatro pontos de vantagem (8-4). Muito marcada pelo bloqueio, Paula Pequeno foi substituída por Vivi, mas a troca, tal como aconteceu com as outras jogadoras sacadas, não adiantou. Apesar de ensaiar uma reação, o Vôlei Futuro só conseguiu reduzir a diferença para três pontos, e o Pinheiros, mesmo com mais erros do que nos sets anteriores, administrou o marcador e fechou com 25-21, sacramentando a vitória por 2 a 0.

 

A fim de atrair estrelas, Vôlei Futuro oferece mimos

Situada a longos 527 km de São Paulo, Araçatuba não era propriamente o destino dos sonhos dos badalados atletas do vôlei brasileiro, mas passou a ser depois que o Vôlei Futuro decidiu “mimá-los”.

“A gente já sofreu muitos anos porque tinha jogador que não queria sair da capital para ir morar em Araçatuba”, confessa Marcela Constantino, diretora do Vôlei Futuro.

Atualmente, o clube conta com uma das melhores estruturas do vôlei nacional. Oferece moradia para todos os atletas e suas famílias, escola para os filhos, alimentação regulada, pilates, academia, entre outros confortos.

São tantos os mimos que o levantador Ricardinho, que já atuou em quadras de diversos países do mundo, chegou a dizer que o time de Araçatuba oferece a melhor estrutura de vôlei do mundo.

“Os jogadores chegaram e já parecem estar integrados à cidade há seis meses”, diz Marcela.

E os mimos não se restringem aos atletas. Torcedores do Vôlei Futuro assistem gratuitamente a todos os jogos em Araçatuba. Em partidas decisivas, a diretoria do clube leva a torcida para lotar o ginásio da equipe adversária.

Folha Uol

Matéria da Folha sobre a importância da Marcela para o Vôlei Futuro e Vôlei Nacional

Fundado em 2002, o Vôlei Futuro nunca passou de um mero coadjuvante nas Superligas feminina e masculina. Mas, nesta temporada, a equipe de Araçatuba é a mais badalada do vôlei nacional.

Por trás dessa repentina mudança de status da equipe está Marcela Constantino. A jovem mecenas do vôlei, de 28 anos, é da terceira geração de um clã milionário.

Sua mãe, Aurivânia, é proprietária da viação Reunidas e de centro de lazer em Bauru, interior de São Paulo. Ambas empresas são patrocinadoras do Vôlei Futuro. E seu tio, Constantino Jr., é presidente da Gol, companhia aérea apoiadora da Superliga.

Foi Marcela quem articulou a contratação de grandes estrelas do vôlei nacional. Repatriou craques como Ricardinho e Leandro Vissotto, que estavam na Itália, e Paula Pequeno, na Rússia. E ainda convenceu duas atletas da seleção norte-americana a se mudarem para Araçatuba. A levantadora Alisha Glass e a líbero Stacy Sykora, campeãs do último Grand Prix, acabaram de se integrar ao grupo.

O total do investimento nas duas equipes é mantido sob segredo por Marcela, mas ela dá uma pista. Nesta temporada, gastou-se cinco vezes mais nos times do que em anos anteriores.

A Folha apurou que o valor é superior ao investimento de R$ 5 milhões por temporada feito pelo Pinheiros. O time do clube paulista, que conta com Giba, era um dos que mais gastavam.

A meta do Vôlei Futuro, então, é ganhar títulos?

“Não necessariamente. Todo mundo quer título, mas não existe essa pressão”, garante Marcela, que destoa da cartolagem tradicional.

Jovem e bonita, ela foi saudada diversas vezes por atletas e dirigentes no lançamento da Superliga masculina enquanto era entrevistada. O presidente da confederação brasileira, Ary Graça, fez questão de lhe paparicar antes de ela partir.

“É até engraçado. Quando tem reunião na CBV, são todos homens e só eu de mulher. Mas sempre sou muito respeitada, nunca tive nenhum problema”, afirma.

Com os atletas, a relação é ainda mais estreita. Marcela faz questão de participar das preleções nos vestiários. Quando o Vôlei Futuro ganha, é natural ver atletas se dirigindo à tribuna de honra para lhe dar um abraço.

Mas, para Marcela, o único título da equipe em oito anos, o Paulista masculino, não foi a maior conquista do Vôlei Futuro, que conta com um projeto para mil crianças.

“Sempre tive de vontade de ter mesmo uma organização em que eu pudesse fazer a diferença na vida de muitas pessoas”, conta ela

Folha Uol

 

Meninos erram 40 vezes contra o Sogipa e perdem o jogo em Porto Alegre

A noite deste sábado marcou o encontro da Sogipa com a primeira vitória na Superliga. Enquanto o Vôlei Futuro vinha a Porto Alegre recheado de craques e buscando manter a invencibilidade no torneio, a Fátima/Medquímica/Sogipa tentava sua primeira vitória. Mas mesmo com Ricardinho, Vissotto, Mário Jr. e Lucão em quadra, o time visitante não superou o forte ritmo imposto pelos gaúchos. Com parciais de 23/25, 25/21, 25/22, 20/25 e 15/12, a Sogipa venceu o atual campeão paulista por 3×2 subiu na tabela de classificação.

O destaque da partida foi o levantador da Sogipa, Feijão, que saiu do banco de reservas para comandar a vitória gaúcha. O próximo desafio do time gaúcho será em solo paulista, contra o Pinheiros/SKY, na próxima quinta-feira. Já o Vôlei Futuro pega o BMG/Montes Claros, em Araçatuba.

O Jogo

O primeiro set começou com o time da casa tomando as ações em quadra. Com ótima variação no saque, conseguiu evitar que a bola chegasse com qualidade ao levantador Ricardinho. Assim, a Sogipa virou o primeiro tempo técnico em vantagem no placar. Na segunda metade, o Vôlei Futuro igualou o placar, usando da mesma estratégia da Sogipa, quebrando o passe através do saque viagem. Melhor em quadra, o Vôlei Futuro virou o placar e foi para o segundo tempo técnico com um ponto de vantagem, 16/15. A Sogipa ainda conseguiu reverter o placar, após duas invasões marcadas para o Vôlei Futuro e com Feijão entrando no saque. Mas depois de um erro de passe de Cássio, o time de Araçatuba igualou o marcador em 23/23. O gigante Lucão fechou o set em 25/23 para o Vôlei Futuro, com um bloqueio em cima de Minuzzi.

O segundo set começou melhor para a Sogipa. Mesmo com Ricardinho inspirado, os atacantes do Vôlei Futuro paravam no bloqueio do time da casa, em especial no central Thiagão. Já com Feijão no lugar de Rodrigo Rivoli, a Sogipa se manteve melhor em quadra, indo para o segundo tempo técnico em vantagem: 16/14. Enquanto do lado paulista, Ricardinho desperdiçou o saque, do lado gaúcho Thiagão aparecia também fazendo ace e abrindo uma vantagem de quatro pontos para a Sogipa na reta final. Vantagem que o Vôlei Futuro não conseguiu alcançar e a Sogipa fechou o set em 25/21, num erro de saque de Lucão.

O terceiro set foi o mais movimentado do confronto, mas de uma maneira diferente: Enquanto os paulistas se preocupavam com a arbitragem, os gaúchos vibravam a cada ponto conquistado. Logo nos primeiros pontos, Ricardinho reclamou repetidamente com a arbitragem elevou cartão amarelo. Na metade do set, foi a vez de Mário Jr levar cartão. Mais consistente e com o ponteiro Clinty inspirado, a Sogipa venceu com autoridade. No momento mais delicado do set, o camisa 18 bloqueou sozinho um ataque de Vissotto, para delírio dos espectadores. Com o empurrão vindo das arquibancadas, Kaio fechou o set em 25/22, atacando pela saída de rede após levantamento do líbero Jeffe.

O Vôlei Futuro entrou no quarto set decidido a levar a partida para o tie-break. Melhor em quadra desde o início, o time visitante aproveitou os erros da Sogipa para abri vantagem no placar. Com dois aces seguidos de Vissotto, os paulistas foram para o tempo técnico vencendo por 16/12. O técnico Jorginho Schmidt ainda tentou mudar o time, trocando o levantador Feijão e o oposto Kaio por Rodrigo Rivoli e Sasso, mas não obteve sucesso. Perdendo por 19/12, Jorginho promoveu mais alterações na equipe visando descansar os titulares. Mas com ace de Sasso e bloqueio de Mineiro, a Sogipa chegou a esboçar uma reação, mas o Vôlei Futuro confirmou a vitória em 25/18.

Pelo terceiro jogo seguido, a Sogipa levou a partida para o tie-break. Mas dessa vez a sorte estava do lado gaúcho. Embalado pelos gritos da arquibancada, o time se impôs sobre o Vôlei Futuro, virando a primeira metade vencendo por 8/5, com direito a dois bloqueios seguidos de Minuzzi em Vissotto. Na segunda metade, tensão de ambos os lados. Mas a Sogipa estava determinada a conquistar a primeira vitória. E em um ataque de Kaio, pela entrada de rede, o time da casa fez 15/12, fechando a partida.

FÁTIMA/MEDQUÍMICA/SOGIPA:
Rodrigo Rivoli, Kaio, Purificação, Thiagão, Clinty, Roberto Minuzzi; Jeffe. Entraram: Feijão, Sasso, Cássio e Mineiro.

 

VÔLEI FUTURO:
Ricardinho, Vissotto, Lucão, Michael, Dentinho, Irrazaga; Mário Jr. Entraram: Leandro, Mineiro, Aurélio.

 

Meninas do Vôlei Futuro poderão ser campeãs em Araçatuba

Após vencer o BMG/São Barnardo por 3 sets a 2, na última sexta (26), em casa, o Vôlei futuro garantiu a primeira vaga na final do Campeonato Paulista Feminino. A equipe araçatubense enfrentará o Pinheiros, que venceu o Sollys por 3 sets a 1, neste sábado (27).

A decisão pelo título do principal campeonato regional do País será realizada nos dias 02, 04 e 08 de dezembro.

Pinheiros e Vôlei Futuro fizeram a primeira e terceira melhor campanha da primeira fase, respectivamente. A equipe de Araçatuba passou pelas semifinais sem perder nenhum jogo contra o BMG/São Bernardo. A primeira partida foi com uma vitória de 3 a 1 na casa do adversário e o segundo jogo foi decidido no tie break em Araçatuba, onde os anfitriões levaram a melhor e fecharam o jogo em 3 sets a 2. Já o Pinheiros/Mackenzie começou bem vencendo por 3 sets a 0 o primeiro jogo, depois o Sollys reagiu e levou a decisão para o terceiro jogo onde o Pinheiros levou a melhor em 3 sets a 1.

O confronto reunirá algumas das melhores atletas do país na atualidade. O Vôlei Futuro conta em seu elenco com as vice-campeãs mundiais Fabiana e Joycinha, além de Paula Pequeno e os reforços recém-chegados do exterior, Alisha Glass (que estreou no Paulista ontem) e a líbero Stacy Sykora. No Pinheiros/Mackenzie destaque para a levantadora Fabíola também vice-campeã do Mundial no Japão, Soninha e Jú Costa.

Confira a Programação:

02/12 às 19h00 – Pinheiros/Mackenzie x Vôlei Futuro, em São Paulo.

04/12 às 18h30 – Vôlei Futuro x Pinheiros/Mackenzie, em Araçatuba.

08/12 às 18h30 – Pinheiros/Mackenzie x Vôlei Futuro, em São Paulo (Se necessário).

Agência Ideale Comunicação

Glass comemora estreia; PP4 pede concentração

A levantadora Alisha Glass fez sua estreia pelo Vôlei Futuro nesta sexta (26). E a atmosfera para o primeiro jogo da norte-americana pelo time de Araçatuba não poderia ser mais perfeita. Além de jogar em casa, diante de uma arena lotada, a jogadora ainda comemorou com o grupo a passagem para a final do Paulista.

Glass jogou efetivamente apenas no quarto set, quando entrou no lugar de Ana Cristina. Nas outras parciais, participou apenas das inversões do 5-1. Ainda assim, gostou de sua primeira experiência. “Foi muito bom o suporte e o apoio que recebi da equipe, o mais importante para mim foi começar o trabalho com o grupo unido.”

A ponteira Paula Pequena também sentiu o gostinho de pela primeira vez jogar diante da fanática torcida do Vôlei Futuro. Feliz pelo apoio recebido, a jogadora só mostrou preocupação com o rendimento do time em quadra. Por conta da desconcentração, a equipe oscilou muito e foi pressionada pelo BMG/São Bernardo.

Uma situação que Paula pede para não se repetir nas partidas finais do Paulista. ”Sabíamos que o São Bernardo viria com tudo para ganhar. Precisamos ter mais envolvimento e concentração, vamos focar em nosso trabalho para as finais e buscar a conquista do campeonato”, conclui.

Saque Viagem

Tudo sobre a Vitória das Meninas e a ida para a FINAL INÉDITA!

É festa em Araçatuba. Pela primeira vez em sua história, o Vôlei Futuro está na decisão do Paulista feminino. E foi preciso muito suor, muita força de vontade, para derrotar na segunda partida da semifinal o BMG/São Bernardo, que endureceu o jogo até o tie-break.

Depois de 2h de confronto, o Vôlei Futuro provocou a explosão nas arquibancadas do ginásio Plácido Rocha, tomado por 4 mil pessoas. Com um ataque de Paula Pequeno pela entrada da rede, o time venceu nesta sexta (26) a partida pelo placar de 3 sets a 2 (25/18, 18/25, 25/20, 14/25 e 15/12).

A equipe de Araçatuba agora espera pelo vencedor de Pinheiros/Mackenzie e Sollys/Osasco, que se enfrentam neste sábado (27) na outra semifinal do campeonato, para saber contra quem disputa o título do Estadual.

O caldeirão do Vôlei Futuro lotou para acompanhar o segundo encontro entre as meninas de Araçatuba e as de São Bernardo. Alisha Glass e Sykora participaram do aquecimento da equipe, mas não foram escaladas no time titular.

Logo no início do embate, a torcida da casa colocou pressão sobre o BMG/São Bernardo, que sentiu o baque. Abatidas e errando além do normal, as visitantes foram presa fácil para as anfitriãs.

O Vôlei Futuro se aproveitou dos erros das adversárias e rapidamente abriu vantagem no placar. No melhor rali do set, Mari Hellen tentou atacar na paralela, mas ficou no bloqueio de Fabiana e cia. (22/16).

A equipe do interior seguiu embalada e jogando no ritmo da torcida. William Carvalho aproveitou a folga no marcador para promover a inversão do 5-1, colocando pela primeira vez Glass em quadra.

Mas a norte-americana nem pôde mostrar muito sua categoria. Um erro de saque do BMG/São Bernardo selou o triunfo das donas da casa, que fizeram 25 a 18 na primeira parcial.

O bom início do Vôlei Futuro não se repetiu na segunda parcial. Desconcentradas, as comandadas de William abusaram dos erros em quadra. Para tentar recuperar a equipe, o treinador ainda tirou Joycinha e Tandara, colocando Vivi e Neneca.

A troca não deu certo e o BMG/São Bernardo seguiu mandando no duelo. A central Dani Scott cresceu no jogo, assim como Aline. Ignorando a pressão da torcida, as laranjas devolveram o placar e venceram por 25 a 18.

Após uma parcial muito ruim, o Vôlei Futuro voltou com uma outra disposição para a quadra. William voltou com suas titulares, com exceção de Joycinha, que ficou no banco para Neneca jogar.

Desde o início, o time do Vôlei Futuro dominou as adversárias. Paula Pequeno cresceu e mandou seguidas bolas cruzadas pela entrada da rede. Uma boa passagem de Andressa pelo saque aumentou a vantagem das donas da casa (17/10).

Apesar da desvantagem em quadra, as meninas de Zé Alexandre não desistiram do jogo e chegaram a crescer no set. Mas não houve tempo para brecar o melhor momento das rivais, que fizeram 25 a 20.

A vitória empolgou a torcida da casa, que fez festa antecipada para comemorar a passagem para a final. Mas o time não correspondeu em quadra. William mais uma vez precisou mexer para tentar recolocar a equipe no jogo.

Glass ganhou oportunidade e entrou no lugar de Ana Cristina. Tandara também foi para o banco para Vivi jogar. Nem assim o time reagiu. Comandadas por Mari e Dani Scott, as laranjas não tiveram dó e marcaram 25 a 14.

Com 2 a 2 no marcador, Vôlei Futuro e São Bernardo voltaram à quadra para disputar o decisivo set. O duelo começou equilibrado, mas Fabiana mostrou por que é uma das melhores do mundo no meio da rede.

A número 1 do Vôlei Futuro cresceu e incendiou a equipe. Tandara também apareceu bem pelas extremidades da rede e fez a diferença na parcial. Um ataque de Paula Pequeno pela entrada da rede deu início à comemoração do time da casa.

No sufoco, Vôlei Futuro vence na estréia da Superliga 2010/2011

Após conquistar o título de Campeão Paulista, a equipe masculina do Vôlei Futuro estreou com o pé direito na Superliga 2010/11. O time venceu o Volta Redonda por 3 a 2  (25-16, 26-24, 23-25, 21-25 e 11-15), no ginásio Poliesportivo de Volta Redonda (RJ).

A equipe araçatubense contou com os reforços Vissotto, Lucão e Mario Jr, além do capitão Ricardinho e dos jogadores Michael e Pedro Iznaga que se recuperaram recentemente de lesões.

O Vôlei futuro perdeu os dois primeiros sets, chegando a começar o terceiro atrás do time da casa. Mesmo assim não deu para o Volta Redonda. O Vôlei Futuro reagiu e conseguiu levar o jogo ao tie-break, onde venceu por 15/11.

O Volta Redonda, já disputou duas partidas na competição. Na estréia venceu o Soya/Blumenau/Mart Plus por 3 sets a 2, em Belo Horizonte. Depois, perdeu para a Cimed, por 3 a 0, em Florianópolis.

Aline Campos – Ideale Comunicação

 

Video mostra a Estrutura do Vôlei Futuro

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2 Videos da Coletiva de Apresentação da Alisha Glass e Stacy Sykora